O Grêmio começou o jogo de ontem, contra o Boyacá Chicó, imprimindo um ritmo que dizia: veja cá, moça rubra, e aprenda como se empilha oito em um adversário numa competição de verdade. Logo aos 16 minutos Souza havia marcado dois, o primeiro, um três dedos insinuante e de contribuição importante do arqueiro colombiano Prono Velásquez.
Quando Léo confirmou que a noite era de goleada, a certeza de que os tentos não caberiam em uma só mão se impôs. O que logo foi desmentido por uma apatia repentina. Algo compreensível: o Grêmio já era, na metade do primeiro tempo, o melhor time da primeira fase da Libertadores 2009, aquele com o melhor ataque e o que menos sofrera gol.
O segundo tempo transcorreu com lentidão. Exceto pelo pênalti que Larrionda assinalou nos primeiros minutos para os colombianos. Depois de um dos filhos de Macondo afobar-se e invadir a zona do agrião antes do permitido e o árbitro uruguaio anular o gol recém marcado, Victor voou no canto esquerdo, espalmou a bola para os pés da defesa gremista e protagonizou o último lance relevante da partida.
Enquanto isso, na terra de Evo, quase que o Universidad, de Chile, entrega a papoula. La U permitiu ao Aurora a ilusão momentânea de que marcaria seu primeiro e único ponto. Mas no segundo tempo o time do uruguaio Sergio Markarián resolveu o jogo e se classificou em segundo para as oitavas com um 2 a 1.
O Grêmio deve reencontrar o Defensor nas oitavas, aquele que incomodou em 2007. Ainda com Rospide no comando e cumprindo tudo o que prometeu para a Copa.
Foto: Clic Esportes
Guilherme